quinta-feira, 26 de julho de 2012

A gente tem aquela relação tão clichê



“A gente tem aquela relação tão clichê de amor e ódio, de bipolaridade, de quero-e-não-quero, de “não vou te ligar se você não vier atrás de mim” (mesmo que isso arranque o meu coração), de “estou melhor ser você” (mesmo sem estar), de “sou melhor do que você” (mesmo não sendo), de “sou a melhor pessoa que você poderia encontrar” (sabendo que realmente é), de “só comigo você vale a pena” (Sim, só comigo), de “Foi melhor assim” (mesmo sem ter sido), de “vou superar rápido” (mesmo sem nunca esquecer), de “Você não me merece” (mas você merece), de “Não aguento nem ouvir a sua voz!” (mesmo quando tudo o que a gente quer é passar horas no telefone), de “Você têm defeitos demais” (mesmo sem a gente nunca ter encontrado alguém tão perfeito um pro outro), de OrgulhoxCoração, de “Não vou mais chorar por você” (mesmo passando noites em claro por causa das lágrimas), de “Já tive pessoas melhores” (mesmo sem nunca ter tido ninguém que chegasse nem aos seus pés), de “Você é quem está sempre errado” (mesmo não sendo sempre assim), de guerras diárias, de declarações silenciosas, de sussurros altos, de gritos baixos, de raiva constante, de coração em chamas, de necessidade de não necessitar tanto assim um do outro, de negação, de crises dia-após-dia, de tapas, de carinhos, de arrogância, de inocência, de MaturidadexImaturidade, de dizer que não (mesmo querendo dizer que sim), de fechar a cara, de lutar… A gente tem aquela relação tão clichê de “não te amo, mas te quero pra sempre” (mesmo com a primeira afirmação sendo falsa).”
Lanna